Recicla Timberland

25/05/2017

Marca britânica lança exposição no Brasil com obras de arte feitas a partir de calçados desconstruídos. E desenvolve botas com tecido de garrafas recicladas do Haiti.

A hype e confortável Timberlad também tem uma pegada sustentável e veste a causa social. Nesta quinta-feira, 25 de maio, a marca vai dar uma nova cara a seu mais clássico calçado e transformar as Yellow Boots em obras de arte. A exposição com obras dos artistas André Inea, Ciro, Pado, Sarah Lopes e Mundano, será inaugurad na Your Id Concept Store, na Praça Benedito Calixto em São Paulo.

Os artistas foram convidados pela Timberland para descontruir os totalmente as silhuetas dos calçados que seriam destruídos para contar um novo capítulo dessa história.  Eles fazem parte do movimento "Pimp my Carroça", que luta para tirar os catadores de materiais recicláveis da invisibilidade, promover a sua autoestima e sensibilizar a sociedade para a causa em questão, com ações criativas que utilizam o grafite para conscientizar, engajar e transformar. Só na capital paulistas, eles são responsáveis por 90% da coleta dos resíduos destinados a reciclagem. Todas as obras em exposição na Your ID estarão à venda e o valor arrecadado será repassado para o movimento Pimp my Carroça. Então, além de adquirir uma obra feita com partes dos calçados Timberland, os compradores estarão contribuindo com um projeto social.

Além de transformar calçados reciclados em arte, a Timberland também produz botas a partir de materiais provenientes de reciclagem. Quatro modelos Timberland: o City Blazer Mixed-Media Boots, Newport Bay Canvas Hiker Chukka, Newport Bay 6-Inch Canvas Boots e Newport Bay Canvas Chukka Shoes são produzidos com tecidos feitos de garrafas de plástico reciclado encontrados nas ruas do Haiti. O material também é utilizado na produção de roupas e sacolas, em uma história que começou quando o CEO e fundador da Timberland, Iam Rosemberg, visitou o Haiti após o terremoto de 2010. "Além de me apaixonar pelo país, as duas coisas que eu vi mais foram o mesmo que eu vi em todos os países de baixa renda que eu já viajei: muita pobreza e muito lixo", disse Rosenberger . "Literalmente, escrevi no meu diário, no início deste processo, que se o Haiti pudesse transformar o lixo em dinheiro, isso seria bom". O tecido não só contribui para um planeta mais limpo, mas também cria empregos em nações mais pobres.

 

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